A catequista da Beata Alexandrina chamava-se
Josefa Alves de Sousa e era de uma família de dezasseis irmãos. Um deles, o Joaquim,
foi professor primário em várias freguesias, mas na parte final da vida exerceu
em Balasar. A Josefa vivia com ele no edifício da escola, que só possuía uma
sala, mas tinha, a norte, residência para o professor.
À catequista da Alexandrina não chamavam
Josefa, mas talvez Zefinha ou então Zefinha-Escola.
Segundo a Deolinda e a Sãozinha
declararam ao Pe. Humberto, ela há-de ter exercido grande influência na
espiritualidade da Alexandrina. Esta refere-a uma vez:
Gostava muito de
ir à igreja e chegava-me para junto da minha catequista e rezava quanto ela
queria.
A igreja era já a nova.
É curioso que a Josefa Alves de Sousa
ocorra na acta da câmara municipal de 28 de Fevereiro de 1910. Era então frequente
os seus conterrâneos apresentarem reclamações e queixas e dessa vez ela mais
outros também apresentou. Diz a acta:
De Josefa Alves
de Sousa e outros da freguesia de Balasar reclamando contra a abolição do
caminho do lugar do Calvário constante do respectivo processo em reclamação.
Resolveu-se que fosse junto ao respectivo processo.
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