Novo Mensageiro do Coração de Jesus
Desconhecemos pormenores quer da efectiva divulgação popular da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, quer do órgão que a popularizou, o “Mensageiro do Coração de Jesus”. À primeira vista, porém, parece que alguma relação há-de ter com a construção da monumental Basílica do Sagrado Coração de Jesus, em Paris, posterior à Comuna. Esta basílica começou a ser construída em 1875.
Desconhecemos pormenores quer da efectiva divulgação popular da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, quer do órgão que a popularizou, o “Mensageiro do Coração de Jesus”. À primeira vista, porém, parece que alguma relação há-de ter com a construção da monumental Basílica do Sagrado Coração de Jesus, em Paris, posterior à Comuna. Esta basílica começou a ser construída em 1875.
O Padre António Martins de Faria tem um
poema sobre o Novo Mensageiro do Coração de Jesus. A revista tomou esse nome em Abril de 1881, substituindo o Mensageiro anterior, que começara em 1874.
Novo Mensageiro do Coração de JesusÓrgão do Apostolado da OraçãoComo és belo, ó MensageiroDo Coração de Jesus!Como brilha nos teus olhosO lume da eterna luzQuando nos mostras zelosoA senda que ao Céu conduz!Como és belo, ó MensageiroDo Coração de Jesus!Teus modos têm o donaireDo mais fino cortesão;Tuas falas elegantesO feiticeiro condãoQue tem a frase inspiradaDe calar no coração.Teus modos têm o donaireDo mais fino cortesão.Se tratas com os amantesDe Jesus, Nosso Senhor,Nesse trato não revelasSomente santo fervor,Mas também toda a ternuraDo mais terno trovadorSe tratas com os amantesDe Jesus, Nosso Senhor.Quando cantas, o teu cantoÉ de celeste harmoniaQue nele nos contes casosDe prazer e de alegria,Quer de mercês, quer de graçasQue à terra o Céu nos envia.Quando cantas, o teu cantoÉ de celeste harmonia.Nos combates contra o erroÉs um herói, um gigante;Tua pena a destra espada,Tão fina, tão penetranteQue não há quem lhe resistaImpunemente um instante.Nos combates contra o erroÉs um herói, um gigante.Por isso, quando te vejo,Não tiro os olhos de ti;E só sinto que não possasEstar sempre ao pé de mim,Novas falas ajuntandoÀs falas que já te ouvi.Por isso, quando te vejo,Não tiro os olhos de ti.É justo, porém que partas,A cumprir tua missão.É justo que a todos mostres,Quer muitos queiram, quer não,Qual o rumo que nos levaAo porto da salvação.É justo, porém que partas,A cumprir tua missão.Parte, pois, ó Mensageiro,Por essas terras além,Mostrando os doces encantosDe Jesus, meu rico bem,Não só aos justos, aos santos,Mas aos perversos também.Parte, pois, ó Mensageiro,Por essas terras além.
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