Felismina Martins
Das três balasarenses
que o Pe. Humberto culpou de serem as difamadoras que influenciaram o Pe. Molho
de Faria só conhecemos a Felismina Martins, com quem falámos longamente e por
várias vezes.
Em 1944, tinha 30 anos
e era costureira. Quisera fazer-se doroteia, mas recusaram-na, alegando que não
tinha boa saúde (ela que faleceu com 101 anos). Solteira, a vida não lhe
sorriria muito.
Certamente já
depois de 1944, foi muito beneficiada pela Alexandrina, por quem nutria uma
estima sincera, feita também de gratidão.
O mesmo não acontecia com os familiares dela, os Vicentes (D. Maria Ana incluída), mas dizia que na lixeira pode desenvolver-se uma flor.
O mesmo não acontecia com os familiares dela, os Vicentes (D. Maria Ana incluída), mas dizia que na lixeira pode desenvolver-se uma flor.
Testemunhou no
Processo Informativo Diocesano.
Nas conversas que tivemos
com a Felismina, deixou-nos sempre boa impressão, excepto na última. Então, só
faltou pôr-nos pela porta fora. Não soubemos a razão por que o fez, mas
palpita-nos que foi por ter percebido que a ouvíamos atentamente, mas sem que
isso impedisse uma atitude crítica da nossa parte. Então em vez de
pedir um esclarecimento, passou para o ataque mais despropositado. Revelaria isso
um traço do seu carácter?
Tinha uma memória apurada como poucos, mas, nos muitos assuntos sobre que falou, nunca trouxe à conversa o Pe. Molho de Faria ou a maldade que praticou em 1944. Concluo que falava do que lhe convinha, evitando o que a comprometesse.
Tinha uma memória apurada como poucos, mas, nos muitos assuntos sobre que falou, nunca trouxe à conversa o Pe. Molho de Faria ou a maldade que praticou em 1944. Concluo que falava do que lhe convinha, evitando o que a comprometesse.
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