domingo, 13 de dezembro de 2015

BEATA ALEXANDRINA (8a)

A Paixão revivida com movimentos

Entre 1838 e 1942, reviveu em êxtase a Paixão de Jesus com uma mímica tal que as poucas pessoas que no seu quarto assistiam entendiam perfeitamente a sucessão dos passos daquela dolorosíssima via-sacra. A sua crueza  escandalizou; mas constituía a garantia divina de que o pedido da Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria era de origem divina.
Depois continuará a reviver a Paixão, mas apenas intimamente, sem sinais exteriores.
A 20 de Janeiro de 1939, durante o êxtase, Jesus afirmou à Alexandrina que ela continuaria a reviver a Paixão daquele modo até o mundo ser consagrado à Mãe (Carta ao Pe. Mariano Pinho). No dia 27 de Março de 1942, sofreu pela última vez a Paixão na sua forma de participação física.
Na sexta-feira seguinte, 3 de Abril, Sexta-feira Santa, não voltou a sofrer a Paixão na referida forma, mas reviveu no seu íntimo as várias fases dela. No mesmo dia, Jesus diz-lhe:
- Não temas, minha filha, que não és mais crucificada. A crucifixão que tens é a mais dolorosa que se pode imaginar na história (SS, 3-4-1942[1]).
A Alexandrina numa das cenas da Paixão (pintura contemporânea).



[1] SS – Sentiments of the Soul, Alexandrina’s largest work, is a kind of diary.

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