Na
Póvoa de Varzim
Aos seis anos, a mãe enviou a Alexandrina
para a Póvoa de Varzim para estudar, onde já estudava a Deolinda. A menina não
se aplicou, preferindo dar largas à brincadeira. Quando regressou, sabia pouco
do que lhe quiseram ensinar.
Mas a sua passagem pela Póvoa
mostrou-lhe a vida urbana duma pequena cidade – muito diferente da da sua
freguesia rural –, deu-lhe a conhecer o mar e permitiu-lhe sentir o que era a
Igreja sob a perseguição republicana.
As leis despóticas de Afonso Costa eram apoiadas sobretudo pelos
sucessivos administradores, Dr. Pedro Campos, Prof. Tomás dos Santos e Santos
Graça, e pelos jornais A Propaganda, O Intransigente e O Comércio da Póvoa de Varzim.
Nesta perseguição, o maçónico Santos Graça tem um lugar especial por ter
ocupado o cargo mais tempo, por ter feito os arrolamentos dos bens das
paróquias, por ter promovido o silenciamento do jornal O Poveiro e o exílio do prior local.
Além disso, sabendo muito bem que o Colégio do Sagrado Coração de Jesus
não era das Doroteias, mas sim de uma delas, não as defendeu como era seu
dever.
Altar-mor da Matriz da Póvoa de Varzim; foi frente a ale que a Alexandrina fez a sua Primeira Comunhão.
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