sexta-feira, 1 de maio de 2015

Quando quiseram remeter a Beata Alexandrina ao silêncio (5)

Maria Machado

No Cristo Gesù in Alexandrina (págs. 798-199) o Pe. Humberto recolheu estas palavras de Joaquim Machado, pai da Maria Machado, a Laurentino Malta:

A Alexandrina é uma alma de Deus. Aqueles demónios de mulheres que a rodeiam fizeram-na sofrer muito. Ela, pobrezinha, recebe todos: entende muito bem as coisas do céu mas não as da terra… E agora recebe aqueles diabos. Quando se lhe apresenta a minha filha, devia pegar na vassoura e pô-la fora. Faria muito bem.

Sobre Joaquim Machado, veja-se também aqui.
Nós possuímos cópia duma carta dirigida pela Maria Machado ao Pe. Heitor Calovi em que se defende das acusações que vêm contra ela em Sob o Céu de Balasar. Forneceu-no-la o filho dela, o António Machado. Nas quatro páginas do escrito nega tudo, mas as palavras do pai retiram-lhe credibilidade.
Maria Machado era filha de família abastada e foi mãe solteira depois de uma experiência de vida monástica que a levou inclusive a Espanha. Estudou para professora do ensino primário, mas nunca exerceu. No fim da vida padeceu graves perturbações mentais. Cremos que era pessoa orgulhosa. Certamente depois do pai vender a casa de Gresufes, viveu algum tempo numa casa a sul do adro paroquial.
Em 1944, o filho teria uns sete/oito anos.

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