Recebemos no passado dia 6 a notícia da morte do Pe. João
Marques (1929-2015). Conhecíamo-lo desde há muitos anos e por
isso no dia 7 fomos à celebração eucarística em seu sufrágio a que presidiu na Misericórdia
poveira o Sr. Arcebispo. Não fomos porém ao enterro.
Se não erramos, ao tempo da beatificação
o Pe. João Marques era o único sacerdote professor catedrático na
área do arciprestado, mas não lhe conhecemos uma linha escrita sobre a Beata
Alexandrina. Isto é de estranhar.
Uma vez ele explicou-nos o seu
ponto de vista sobre ela. Pareceu-nos então, e ainda nos parece, de
muito reduzido alcance. Mas mais, indicou-nos uma publicação dum intelectual de
raiz poveira donde a Beata se saía pobremente – e que por isso consideramos que
só pode vir de quem não a entendeu.
Mas não é isso suficiente para o
lembrarmos. Nós ouvimos várias conferências deste professor e já tínhamos
decidido não o voltar ouvir, tal o desencontro entre o que dele ouvíamos e
o que pensávamos. Era o caso principalmente de Santos Graça, que consideramos
um dos perseguidores republicanos da Igreja na Póvoa e que o Pe. João Marques exaltava.
Como podia isso ser? Como podia a
pequena Alexandrina ter conhecido uma Igreja perseguida e virem agora
louvar os que a perseguiam?
O Pe. João Marques confessava um débito
grande para com o Pe. José Cascão, antigo reitor da Capela da Senhora das Dores,
e para com a sua biblioteca (que conhecemos). Foi este Pe. Cascão que
incitou crianças como a pequena Alexandrina a angariarem donativos para essa capela.
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