sábado, 10 de julho de 2010

Linho

Balasar, tão rica em água, foi certamente terra de linho. A Beata fala uma vez dele: ia ela e a irmã para a Póvoa e a Deolinda levava um "cestinho com linho". Gerou-se então uma complicada situação com uns guardas-republicanos, que julgaram que elas levavam contrabando... No seu tempo ainda o linho se preparava artesanalmente e sobretudo ainda se fiava.
Na imagem podem-se ver, ao alto, um espadeladoiro, à direita, uma espadela e, pousado contra esta, um fuso. Espadeladoiro e espadela datam de 1935.
Clique-se na imagem para ver melhor a magnífica obra de arte popular que é este espadeladoiro.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

“Humilde candeia acesa”

Uma noite, ia da cozinha para a sala com a candeia acesa e ela apagou-se. Tratei de a acender, voltando à cozinha, mas ela apagou-se por várias vezes, tendo de andar abaixo e acima. Não me recordo que fosse vento que a pudesse apagar. Da última vez em que tentei acendê-la, caí, entornei o petróleo, que me saltou para a boca. Julgando que era o mafarrico, disse:
«Podes ir embora, que hoje não arranjas nada».
Autobiografia


Não se pode garantir que a candeia de que fala o texto fosse como esta, mas é provável. Também se lhe chamava, simplesmente, luz.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Uns soquinhos novos para a pequena Alexandrina

"Uma vez minha mãe deu-me uns soquinhos. Eu fiquei tão contente com eles, porque eram lindos!... 
Para ver a figura que fazia com eles, preparei-me como se fosse à Missa, calcei-os e depois ajoelhei-me, pondo-os à minha frente, fingindo que estava na igreja.
Como era vaidosa!" Autobiografia

Nós também comprámos uns soquinhos novos. Devem ser parecidos com os de há 100 anos atrás.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Movimento sacerdotal

Dizem-nos que é já na próxima segunda-feira que saem as nomeações de párocos; ficaremos então a saber se há alguma novidade para Balasar.
É previsível que saia ainda este ano, na Letónia, um livro sobre a Beata Alexandrina.

Nota - Pelos vistos a indicação que nos tinham dado estava errada e será preciso esperar mais uma semana para conhecermos as novidades sobre párocos.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Peregrinos em Balasar

Estamos no período do ano em que é maior o afluxo de peregrinos da Beata Alexandrina. De facto têm lá passado muitos, inclusive de países distantes, como  Timor, Índia e Líbano, ou de outros mais esperados, como Itália, França, Irlanda.
É de presumir que tenha havido nova edição do livro do P.e Gabriele Amorth Dietro un Sorriso Alexandrina Maria da Costa. Veja-se aqui.

“QUEI DUE CUORI”

(Aqueles dois corações)

Numa carta que uma vez nos escreveu, D. Eugénia Signorile dizia que tinha a ideia fixa do amor (as palavras não seriam exactamente estas, com certeza mais expressivas, mas a ideia não era muito diferente). Por isso o seu novo livrinho sobre a Beata Alexandrina tem por título Quei Due Cuori, Aqueles Dois Corações. Naturalmente o Sagrado Coração e o Imaculado Coração. O amor, portanto.
Mergulha-nos assim no mais fundo da mensagem cristã, já que “Deus é Amor”.
Tanto se fala hoje de amor! Mas falha-se o fundamental, a generosidade. Chama-se amor ao que é só egoístico interesse pessoal, sem verdadeira dádiva, sem compromisso de longo prazo.
Quem vem descobrir o que é o amor de Deus? O amor para que Ele nos convida no seu Filho? Quem vem ouvir as vozes de Jesus e da Mãezinha a chamarem-nos para o amor?
É sem dúvida este o apelo que nos dirige o Grupo “Beata Alexandrina”, que a D. Eugénia dirige e que assina a introdução.
O livro organiza-se em quatro capítulos: o Sagrado Coração de Jesus; o Imaculado Coração de Maria; Alexandrina e aqueles dois Corações; e Confiança e abandono.
Os dois capítulos finais são muito breves; longo é o segundo.
Os direitos de autor deste pequeno volume pertencem à Associação ”Sotto il Manto di Maria, Regina della Pace”.
Quei Due Cuori, embora tenha sido impresso só no último mês, já se encontra à venda on line ao menos nas páginas seguintes:
Nas imagens: capa e contracapa de Quei Due Cuori